quarta-feira, 18 de junho de 2008


Modelo de anos 50



Na aula de draping, cada um de nós tivemos que desenvolver uma indumentária ao seu gosto, e acredite todas ficarão ótimas cada uma mas bonita e requnitada com seus acabementos e formatos.

A minha criação junto com a Aline foi desenvolver uma roupa dos anos 50 e isso nós fizemos com muito carinho.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Seja autêntico para ser feliz




Bom venho para dizer a todos que o preconceito é um defeito horrendo das pessoas, não defino um tipo,mas o que está em questão é o preconceito em geral que não faz bem para quem é a vítima.
Podemos todos mudar essa história basta cada um fazer sua parate e agir como humanos racionais, pois é exatamente para isso que temos cérebro! E ele foi feito para pensar antes de agir.








Esse texto a seguir é a minha proposta de ética

O homem como reprodutibilidade da arte


“Walter Benjamin, iniciando sua discussão com o surgimento da reprodução técnica: os gregos conheciam a fundição e o relevo por pressão, logo reproduziram moedas com efíges de seus imperadores e mitos, trabalhavam o bronze e o barro cozido. Possuíam boas técnicas de escultura.” (In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de Carlos Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254)

A partir desse trecho, me chamou a atenção o fato de Benjamin ter iniciado seus escritos sobre a reprodutibilidade técnica a partir das artes gregas, o que me fez propor um trabalho com bases no período Cicládico (circa 3000 a.C.-2000 a.C).
Nesse período foram reproduzidas as primeiras figuras humanas em forma de esculturas significativas, não se falava em ética ao reproduzir a figura humana e os Deuses, logo numa civilização que tanto respeitava tais mitos de sua cultura. Atenção à laicidade na arte.

Questão proposta:
Até que ponto o homem como objeto de arte maior e mais completa perde sua aura? Sendo o ser humano largamente reprodutível pela sua própria natureza biológica, perderá ele a sua autenticidade ao ser artisticamente reproduzido, seja através de esculturas, desenhos, gravuras e, culminando com a fotografia e a imagem filmada?

Exemplo: Se eu faço um desenho de um modelo vivo, um homem, representando-o numa folha de papel com os meus traços. Perderá valor o meu trabalho artístico, caso seja fotografado e reproduzido o negativo? E o modelo? Perderá ele a identidade ou a autenticidade por ter sido copiado por mim? Deveriam seus pais reivindicar a minha criação?

“uma estátua impressa num papel não será mais a mesma estátua. Porém uma fotografia reproduzida infinitamente continua sendo ela mesma.”

Achei a máxima acima no decorrer das minhas pesquisas e coloco: Um homem reproduzido num papel será o mesmo?

Proponho uma simples montagem fotográfica com imagens humanas posando de máscaras estáticas ao lado de fotos de esculturas de máscaras cicládicas.

Visto que é possível reproduzir tecnicamente a figura humana, inclusive todas as fases da vida de uma pessoa, resolvi confrontar e comparar fotos atuais com fotos onde figuram máscaras cicládicas, mostrando o antigo modo de reprodução da figura e o atual, ou seja, as fotos comuns. É um trabalho visual, uma simples montagem fotográfica facilmente reprodutível. Será que nesse trabalho as pessoas fotografadas ou as esculturas perderão sua genuinidade?